Ontem quando fui me deitar, eu lembrei da ultima vez que você dirigiu a mim um doce eu te amo, da ultima vez que trocamos algumas palavras carinhosas e de nossos ultimos beijos. Eu te senti tão presente naquele instante. E com um nó na garganta eu deixei-me levar pelas lembranças e vaguei por entre elas me aconchegando em
nossas risadas,e
contemplando aquela noite em
que me
entreguei de corpo e
alma a
você.
Aquele dia, em
que eu pensei em
voz alta,
que se fosse necessário eu te amaria sozinha.
Retrocederam-
se todos os sonhos que você habitou,
todas as
vezes que acordada estava eu a
sonhar com
seus olhos.
Todas as
promessas,
todos os desejos.
Todos os nossos segundos infinitos, e
meus anseios de te querer, as
minhas tristezas que você transformava em fantasia e
meus inúmeros medos que ao seu lado faziam-
se invisíveis. E
então eu entrei em um
corredor de perguntas sem respostas, um
corredor de arrependimentos e
palavras que não foram ditas,
ou que foram mal
ditas. Um
corredor sufocan
te. Por qual motivo, descumprim
os tantas
promessas, e derrubam
os nosso muro
de sonhos? Algum lugar do m
eu interior
estava relutando contra aqu
elas perguntas, mas rapidamen
te elas se transformavam em verdades. Por
que foi
que eu te soltei assim ? Sendo
que com
você eu deixei uma par
te do m
eu coração. Ela permanece contigo, e me dói a f
alta dela, a sua f
alta. Sinto saudades, sinto vontades, sinto ciúmes, sinto cortar.Não é
que agora valha a pe
na, reviver nosso passado, revirar as
palavras e tentar encaixar tudo
de uma forma mais correta. Mas é
que eu eu ain
da sinto
você, ain
da te sinto em
mim.
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